Répteis

O nome réptil vem do latim reptare, rastejar. De fato a característica mais comum dos répteis é a locomoção por meio do rastejamento, roçando o ventre no solo. São outras características:

  • membros locomotores situados no mesmo plano do corpo (justificando assim, o rastejamento do ventre no solo);

  • pele seca e freqüentemente recoberta por fâneros, como escamas, placas dérmicas, plastrões e carapaças. Em muitos casos, ocorrem mudas dos tegumentos, com a eliminação das camadas mais superficiais da epiderme;

  • o sistema digestivo é completo, com glândulas bem desenvolvidas, como fígado e pâncreas, terminando em cloaca;

  • a respiração é estritamente pulmonar (os répteis possuem um pulmão com alvéolos, portanto melhor que o dos anfíbios);

  • a circulação é fechada, dupla e completa;

  • são pecilotérmicos;

    Desenvolvem-se diretamente de um ovo amnioto. Os répteis atuais classificam-se em:

    • quelônios (tartarugas): caracterizados pela presença de uma carapaça óssea complexa; são conhecidos desde o Triássico e são encontrados nos mais variados ambientes;

    • crocodilos: pequeno grupo residual (25 espécies), que apareceram no Triássico e habitam regiões tropicais e intertropicais;

    • Squamata (ou com escamas): agrupam os saurios ou lagartos e os ofídios; apareceram no Triássico Superior e muitas espécies no Jurássico;

    • Sphenodon (ou tuatara): verdadeiro fóssil vivo que habita ilhas próximas a Nova Zelândia.

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